Dependência ou morte!
No dia que gritaram independência ou morte
Os abastados ficaram com a independência
E os bastardos com a morte
Ouviram do Ipiranga as margens e elas não são plácidas na prática
São drásticas e trágicas e ácidas
Quem ganhou sua independência gerou nos demais uma grande dependência
Esse povo não celebra essa vitória
Pra nóis simboliza derrota com certeza
O contraste... briga de classes
O contraste... O disparate
Nos põe as margens
Quem dera fosse
Só mais viagens
Só mais bobagens
Minhas bagagens
Diz Sabotage
A vidaaaaaaa
Não é só de desvantagem...
Sou São Savério
Bristão cursino
Cruzando o mapa
De ponta a ponta
É sem massagem
Não tem miragem
Estamos às margens.
Por James Lino ( Esta poesia integra a Antologia Às Margens do Ipiranga, lançado em 2016 pela Edicon)
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