Paulistano, rapper, poeta, instrumentista e compositor. James Bantu também estudou canto e dança e é artista consagrado pelos saraus das periferias de São Paulo.
O ator e diretor Antonio Abujamra, que entrevistou James na última temporada do clássico programa Provocações, da TV Cultura, em 2016, referiu-se a ele como: “além de poeta refinado, dizem que ele ama a música, o hip hop. Dizem ainda que sabe muito bem como levar seu talento poético para a música das quebradas. Ele seria além de bom letrista bom músico também”.
De acordo com o historiador e especialista em música independente Saloma Salomão, Bantu é parte da geração que reformulou a audição de música negra brasileira. O músico é um dos artistas que representa “aquele ponto de mutação da linguagem musical do Movimento Hip Hop no Brasil”. Ou seja, o momento no qual as referências norte-americanas do rap foram suplantadas pelos elementos da cultura musical negra brasileira. “O resultado é um som melódico e harmônico, com levadas muito suingadas e letras cheias de percepções filosóficas, histórias negras cotidianas, discursos refinados de identidade e outras sutilezas”, afirma o historiador.
Hoje, além de sua vasta produção autoral como poeta e compositor, o artista é backing vocal do rapper Rincon Sapiência.
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