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Transformação

Transformação
Entrevista com poetas

Colunistas

Isac Andrade

1. A “Quebrada” é um espaço para o exercício da tolerância religiosa





 As primeiras leituras de uma criança não são feitas no âmbito escolar, isto é, sob o crivo da academia ou sob  sua tutela, mas a chancela da escola, quando esse pequeno Ser inicia a educação formal, mitiga o desejo do jovem, sobretudo periférico, de desenvolver-se como leitor das relações humanas, visto que a literatura lhe é apresentada como mero instrumento de prova, imediatista e nada crítico, tornando-se uma atividade enfadonha, penosa e punitiva, pois a única finalidade que os professores lhe confere é como resolução de testes objetivos, cujas respostas estão prontas e não dialogam com a realidade do indivíduo Pós-moderno: que está imerso na fragmentação estilística dos novos tempos e perdido pela torrente de informações que lhe chegam pelos ágeis dispositivos celulares, os quais aceleram a sensação de que a vida é efêmera. Por isso, mais do que nunca – ainda que não perceba –, vive pelos prazeres imediatos.

4. O poder restaurativo da literatura periférica





5. A ótica literária no passeio pela cidade: diferentes visões, diferentes lugares de fala

É interessante como quebrar as barreiras sociais pode ser potencializado pela literatura periférica e tão parecido com uma flor que “rompe o asfalto”. No entanto, a perspectiva de Drummond e de tantos outros poetas que vivenciam as cidades de fora da periferia não contempla os vários olhares da favela, que trazem a dinâmica de pessoas as quais vivem na exclusão, mas encontram o lirismo para viver num mundo cínico em que a cena não lhes favorecem.


6. SARAU: UM EXPEDIENTE A SERVIÇO DA LIBERDADE POPULAR












9. O popular e o erudito na literatura periférica


10. Uma visão anticolonialista sobre a literatura Periférica




 A periferia sempre esteve em movimento desde a invenção do Brasil, fosse pelos povos originários mantendo viva sua tradição por meio dos cânticos, dos rituais, das pinturas, das histórias e das estórias, fosse pela inserção do africano juntando-se à resistência dos índios brasileiros através da musicalidade dos atabaques e da representatividade da religião dos orixás, fosse também pelo europeu excluído no processo civilizatório brasileiro, mas acolhido pelo território que muitas vezes ele também negou. Essas pessoas fizeram coro para que a sua participação na construção do país e sua ancestralidade fossem preservadas. Assim surgiu a cultura da periferia, um amálgama de saberes ancestrais voltado para o futuro dos seus descendentes, cujo convívio entre eles é conflitante, mas também muito rico e paradoxal.



Patricia Sodré 


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