Sarau literário e cultural realizado na cidade de Sapeaçu - Ba.
Quando: toda 3ª Domingo de cada mês, às 14h
Quanto: entrada é gratuita
Onde: Rua Firmino Rosalvo Lopes - Parque das Mangueiras
Sapeaçu
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Radio Mixtura - www.radiomixtura.net.br
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segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Transformação com Emerson Alcalde
Como a poesia surgiu na sua vida?
Surgiu no Sarau da Cooperifa. Descobri o sarau em uma reportagem. Eu já me interessava por textos da literatura marginal conhecia autores de prosa e dramaturgia como Ferréz e Plínio Marcos, mas não conhecia nenhum poeta da qual tivesse me tocado profundamente.
Como você era antes da poesia?
Eu frequentava outros círculos. Com a poesia passei a circular mais pela cidade, conheci muitas pessoas, fiz amizades e parcerias.
Quem você é depois dela?
Hoje me considero um artista depois do descobrimento da poesia. Uma pessoa que escreve poesia, que escuta poesia que lê poesia que pesquisa poesia. Não sou exclusivamente poeta, mas estou poeta e isto é grande.
Blog http://emersonalcalde.blogspot.com
POESIA
Dinonísio no Cu-rriculo
Na sala me embriago com as teorias de Aristóteles
No bar me concentro na lógica de cada gole
Um Engov. Ópis, ops, o telefone, meu irmão Karamazov
Fiquei imóvel como os personagens de Tchecov. Saio do balcão meio maria-mole
Nos corredores os autores ébrios escrevendo sobre o cereal killer com chá, granola, caipora, a espanhola corrobora com Zola é natural naturalista a boemia o fogo paulista
com a coordenação somos épicos-brechtianos
com a atuação; românticos
com a direção; dramáticos
e assim vamos experimentando as bebidas as tomadas as comidas
Viajo nas leituras me dá tontura. No intervalo vou à rua tomado pela loucura de Hera direto pro boteco do Tiozinho Vânia. Já é primavera tempo da colheita da uva e de filosofar na alcova e imaginar as humoristas nuas sem cenários e figurinos representando a Escola de mulheres e maridos de Molière!
Mulher, como tem gente que não gosta, Molière?
Volto a aula pra expurgar o experimento, Evoé!
Pausa longa o aprendiz entra na ponta dos pés, no escuro, ta rolando um vídeo do Tarkovisk e o filme é;
A Infância de Ivan
Um garotinho magrinho e corajoso e hoje um bom vivã
Vou ser realista bebi mais do que eu li. E ninguém vai apagar a memória da cana de Newton porque ta na física e na construção da personagem simbolista o rei e a meretriz. Sonhei que tava indo com a Cléo pra Paris num palco giratório e as satyrianas em volta encenando o bacanal; vinhos; ervas; frutas; massas; Foi surreal. To lendo o Cerejal e vendo gaivotas e do outro lado da praça a Fedra travestida colorida com o Cabral. É uma difusão sexual! Essa usina é uma grande feira tem até freira, loucos, cegos e macumbeiras. Um território multicultural. Que escola pós-moderna que serra e martela, incorporou Dionísio no nosso CUrrículo do bode de rabo de galo é o falo neste pátio aberto vamos, em coro, os duzentos, fazer um brinde ao saudoso Alberto Guzik.
Evoé!!!
Emerson Alcalde
Surgiu no Sarau da Cooperifa. Descobri o sarau em uma reportagem. Eu já me interessava por textos da literatura marginal conhecia autores de prosa e dramaturgia como Ferréz e Plínio Marcos, mas não conhecia nenhum poeta da qual tivesse me tocado profundamente.
Como você era antes da poesia?
Eu frequentava outros círculos. Com a poesia passei a circular mais pela cidade, conheci muitas pessoas, fiz amizades e parcerias.
Quem você é depois dela?
Hoje me considero um artista depois do descobrimento da poesia. Uma pessoa que escreve poesia, que escuta poesia que lê poesia que pesquisa poesia. Não sou exclusivamente poeta, mas estou poeta e isto é grande.
Blog http://emersonalcalde.blogspot.com
POESIA
Dinonísio no Cu-rriculo
Na sala me embriago com as teorias de Aristóteles
No bar me concentro na lógica de cada gole
Um Engov. Ópis, ops, o telefone, meu irmão Karamazov
Fiquei imóvel como os personagens de Tchecov. Saio do balcão meio maria-mole
Nos corredores os autores ébrios escrevendo sobre o cereal killer com chá, granola, caipora, a espanhola corrobora com Zola é natural naturalista a boemia o fogo paulista
com a coordenação somos épicos-brechtianos
com a atuação; românticos
com a direção; dramáticos
e assim vamos experimentando as bebidas as tomadas as comidas
Viajo nas leituras me dá tontura. No intervalo vou à rua tomado pela loucura de Hera direto pro boteco do Tiozinho Vânia. Já é primavera tempo da colheita da uva e de filosofar na alcova e imaginar as humoristas nuas sem cenários e figurinos representando a Escola de mulheres e maridos de Molière!
Mulher, como tem gente que não gosta, Molière?
Volto a aula pra expurgar o experimento, Evoé!
Pausa longa o aprendiz entra na ponta dos pés, no escuro, ta rolando um vídeo do Tarkovisk e o filme é;
A Infância de Ivan
Um garotinho magrinho e corajoso e hoje um bom vivã
Vou ser realista bebi mais do que eu li. E ninguém vai apagar a memória da cana de Newton porque ta na física e na construção da personagem simbolista o rei e a meretriz. Sonhei que tava indo com a Cléo pra Paris num palco giratório e as satyrianas em volta encenando o bacanal; vinhos; ervas; frutas; massas; Foi surreal. To lendo o Cerejal e vendo gaivotas e do outro lado da praça a Fedra travestida colorida com o Cabral. É uma difusão sexual! Essa usina é uma grande feira tem até freira, loucos, cegos e macumbeiras. Um território multicultural. Que escola pós-moderna que serra e martela, incorporou Dionísio no nosso CUrrículo do bode de rabo de galo é o falo neste pátio aberto vamos, em coro, os duzentos, fazer um brinde ao saudoso Alberto Guzik.
Evoé!!!
Emerson Alcalde
domingo, 19 de agosto de 2018
Transformação com Edinho
Como a poesia chegou na sua vida?
Nossa!Estou apaixonado poesia me faz mudança a vida é consegue influência pensamento pq minha tema não tem como igual outros poesias , isso quero mudar sociedade ensinar como tá difícil a vida comunidade surdo
Como você era antes da poesia?
Como eu era antes da poesia? Eu não tinha interesse poesia quando abriu slam do corpo e zap comecei ir ver me inspira muito e descobri muita que posso mostrar sociedade a minha poesia
Como você era depois da poesia?
Sou poeta, artista e militante
Poesia que Limpa a alma e abre a mente
Nossa!Estou apaixonado poesia me faz mudança a vida é consegue influência pensamento pq minha tema não tem como igual outros poesias , isso quero mudar sociedade ensinar como tá difícil a vida comunidade surdo
Como você era antes da poesia?
Como eu era antes da poesia? Eu não tinha interesse poesia quando abriu slam do corpo e zap comecei ir ver me inspira muito e descobri muita que posso mostrar sociedade a minha poesia
Como você era depois da poesia?
Sou poeta, artista e militante
Poesia que Limpa a alma e abre a mente
Transformação com Tiago Luiz
Como a poesia chegou na sua vida?
Faço poesia desde meus dezoito anos, ou seja, a dezessete anos. Comecei quando conheci a posse Zumbi dos Palmares em 2002, lá na cidade que nasci em Juiz de Fora, Minas Gerais. Meus primeiros versos foram nas escritas que fiz como Mc, cantando rap e de lá para cá nunca mais parei.
Como você era antes da poesia?
Antes da poesia, eu não fazia uma reflexão mais apurada dos fatos como hoje. A poesia me trouxe uma visão mais sensível e crítica da realidade por onde trânsito.
Quem é você depois da poesia?
Sou uma pessoa mais sensível, que vê em tudo motivo para escrever, registrar, mostrar o mundo nessa ótica. Não me vejo hoje mais sem viver o universo da poesia, ela me transformou num ser humano pleno, que observa a vida com um olhar além, que sente em tudo poesia.
Contra Redução
Os meninos são função.
Os meninos são fundão.
Para os meninos falta;
Saúde, escola, falta o pão.
Para muitos são bandidos.
Os sonhos dos meninos?
Um caderno, um castelo,
Um abraço um coração..
Cheio de amor, cheio de
compreensão, os meninos
São disposição, mas pros
Meninos o que sobra é..
A camisa 10, titular na
Lojinha da biqueira...
Antes brincavam de
Estilingue vulgo atiradeira.
Hoje os meninos são
Contadores, não de histórias.
Contam cifras, num sistema;
Neo liberalista, que explicita.
A vida dos meninos,
Como se fossem terroristas.
Mas o terror é ver jovens,
Virando estatísticas numa
Sociedade que insiste colocar...
Neles a culpa, 500 anos
Passaram, antes os meninos
Eram filhos dos quilombos.
Hoje são crias dos escombros.
Aprendem a caminhar,
Aprendem a atirar mas
Para os meninos aprender
A amar é um contravenção.
Como já disse o poeta
Coração de vagabundo,
Bate na sola do pé os
Meninos aprenderam..
A dar o Pelé, no capitão!
Não o do Mato, sim o da
Rota que ganha medalha,
De honra quando mata...
O menino numa quebrada
qualquer e bate no peito
Dizendo; mais um
Vagabundo, esse foi morar...
No inferno, mas você já
Se perguntou e os de
Gravata e terno? Merecem
Morar aonde? Se os meninos
São realmente o problema,
Cite pra mim pelo menos
Um envolvido em esquema.
De propina ou do mensalão.
Acorda sangue bom, a corda
Tá no pescoço e os meninos
Roendo o osso na escuridão,
De um calabouço, sombrio.
No brilho da caneta de ouro,
Do político engravatado, vejo
Vários meninos encarcerados.
E você aí apontado o dedo errado.
Se a redução da maioridade,
Penal resolvesse o problema.
Para político, corrupto e safado,
Uma arena de leões famintos..
Daqueles bem bolados, jogaria
Um por um, para sentirem na pele
O que é viver encarcerado vítima
De uma nação de alienados...
Que fecham os olhos para os
Verdadeiros problemas e
Passam pano para os verdadeiros
safados.
Faço poesia desde meus dezoito anos, ou seja, a dezessete anos. Comecei quando conheci a posse Zumbi dos Palmares em 2002, lá na cidade que nasci em Juiz de Fora, Minas Gerais. Meus primeiros versos foram nas escritas que fiz como Mc, cantando rap e de lá para cá nunca mais parei.
Como você era antes da poesia?
Antes da poesia, eu não fazia uma reflexão mais apurada dos fatos como hoje. A poesia me trouxe uma visão mais sensível e crítica da realidade por onde trânsito.
Quem é você depois da poesia?
Sou uma pessoa mais sensível, que vê em tudo motivo para escrever, registrar, mostrar o mundo nessa ótica. Não me vejo hoje mais sem viver o universo da poesia, ela me transformou num ser humano pleno, que observa a vida com um olhar além, que sente em tudo poesia.
Contra Redução
Os meninos são fundão.
Para os meninos falta;
Saúde, escola, falta o pão.
Para muitos são bandidos.
Os sonhos dos meninos?
Um caderno, um castelo,
Um abraço um coração..
Cheio de amor, cheio de
compreensão, os meninos
São disposição, mas pros
Meninos o que sobra é..
A camisa 10, titular na
Lojinha da biqueira...
Antes brincavam de
Estilingue vulgo atiradeira.
Hoje os meninos são
Contadores, não de histórias.
Contam cifras, num sistema;
Neo liberalista, que explicita.
A vida dos meninos,
Como se fossem terroristas.
Mas o terror é ver jovens,
Virando estatísticas numa
Sociedade que insiste colocar...
Neles a culpa, 500 anos
Passaram, antes os meninos
Eram filhos dos quilombos.
Hoje são crias dos escombros.
Aprendem a caminhar,
Aprendem a atirar mas
Para os meninos aprender
A amar é um contravenção.
Como já disse o poeta
Coração de vagabundo,
Bate na sola do pé os
Meninos aprenderam..
A dar o Pelé, no capitão!
Não o do Mato, sim o da
Rota que ganha medalha,
De honra quando mata...
O menino numa quebrada
qualquer e bate no peito
Dizendo; mais um
Vagabundo, esse foi morar...
No inferno, mas você já
Se perguntou e os de
Gravata e terno? Merecem
Morar aonde? Se os meninos
São realmente o problema,
Cite pra mim pelo menos
Um envolvido em esquema.
De propina ou do mensalão.
Acorda sangue bom, a corda
Tá no pescoço e os meninos
Roendo o osso na escuridão,
De um calabouço, sombrio.
No brilho da caneta de ouro,
Do político engravatado, vejo
Vários meninos encarcerados.
E você aí apontado o dedo errado.
Se a redução da maioridade,
Penal resolvesse o problema.
Para político, corrupto e safado,
Uma arena de leões famintos..
Daqueles bem bolados, jogaria
Um por um, para sentirem na pele
O que é viver encarcerado vítima
De uma nação de alienados...
Que fecham os olhos para os
Verdadeiros problemas e
Passam pano para os verdadeiros
safados.
sábado, 18 de agosto de 2018
Transformação com Tula Pilar
+ Como a poesia surgiu na sua vida?
Surgiu em um sarau que era do lado de casa em Taboão da Serra. Sempre passava e ficava ouvindo os poetas até que convidaram a mim e minha filha . mais velha para levar um texto. Nunca mais parei de escrever.
+ Como você era antes da poesia?
Eu era empregada doméstica, diarista e passadeira de roupas.
+ Quem você é depois dela?
Quem sou hoje, escritora da periferia de São Paulo colaborando com outras mulheres invisibilizadas. Levo a arte e a poesia para nos transformar e nos libertar de muitos rótulos e preconceitos...
POESIA
Poesia dos pés
Ah, não terminei... Quem sou hoje, escritora da periferia de São Paulo colaborando com outras mulheres invisibilizadas. Levo a arte e a poesia para nos transformar e nos libertar de muitos rótulos e preconceitos...
Caminho pela cidade
Caminho pelo mundo
Buscando meus desejos
Estive aqui
Estive lá
Estou junto de mim
Volto na infância
Onde os pés libertaram-me
Pelos campos de terra vermelha de Minas Gerais
Corri para brincar de pique-esconde
Pular corda, amarelinha
- Joga bola!
- Olha a pipa no céu junto com arco-íris
- Choveu!
A água da chuva na enxurrada
Nossa roupa cheia de barro
- Xiiii! A mãe vai bater na gente
- Vamos lavar na cachoeira
- Não! Lava em uma lagoa!
- Na água do rio
- Bate os pés! Lava rápido senão afunda!
- Está de noite
- Vamos para casa
- A mãe via chegar!
- Tia, ascende a lamparina
- Machucou o pé de novo, menina!
Pés com eternas marcas de infância
Dormem para descansar
Acordam cedo para trabalhar
Caminham para o centro da cidade
Os pés me levam para onde quero ir…
Para onde posso sonhar!
Surgiu em um sarau que era do lado de casa em Taboão da Serra. Sempre passava e ficava ouvindo os poetas até que convidaram a mim e minha filha . mais velha para levar um texto. Nunca mais parei de escrever.
+ Como você era antes da poesia?
Eu era empregada doméstica, diarista e passadeira de roupas.
+ Quem você é depois dela?
Quem sou hoje, escritora da periferia de São Paulo colaborando com outras mulheres invisibilizadas. Levo a arte e a poesia para nos transformar e nos libertar de muitos rótulos e preconceitos...
POESIA
Poesia dos pés
Ah, não terminei... Quem sou hoje, escritora da periferia de São Paulo colaborando com outras mulheres invisibilizadas. Levo a arte e a poesia para nos transformar e nos libertar de muitos rótulos e preconceitos...
Caminho pela cidade
Caminho pelo mundo
Buscando meus desejos
Estive aqui
Estive lá
Estou junto de mim
Volto na infância
Onde os pés libertaram-me
Pelos campos de terra vermelha de Minas Gerais
Corri para brincar de pique-esconde
Pular corda, amarelinha
- Joga bola!
- Olha a pipa no céu junto com arco-íris
- Choveu!
A água da chuva na enxurrada
Nossa roupa cheia de barro
- Xiiii! A mãe vai bater na gente
- Vamos lavar na cachoeira
- Não! Lava em uma lagoa!
- Na água do rio
- Bate os pés! Lava rápido senão afunda!
- Está de noite
- Vamos para casa
- A mãe via chegar!
- Tia, ascende a lamparina
- Machucou o pé de novo, menina!
Pés com eternas marcas de infância
Dormem para descansar
Acordam cedo para trabalhar
Caminham para o centro da cidade
Os pés me levam para onde quero ir…
Para onde posso sonhar!
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
Transformação com Uberê Guelé
Como a poesia surgiu na sua vida? Como você era antes da poesia?
A poesia sempre fez parte da minha vida, desde criança quando ouvia minha mãe rindo e cantando, na música "Aquarela" do Toquinho que eu ouvia no CD que alguém me deu, "Mama África" do Chico César prendia minha atenção inocente.
Passo a escrever mesmo em 2010 quando conheci o Sarau do Binho, fui um dia sozinho, recitei, mandei poesia pro Correspondência Poética e era minha alegria achar ela impressa nas caixas que eram postas anarquicamente nos terminais.
Em 2014 eu me aprofundo quando começo a frequentar o Verso em Versos. Pra mim foi a possibilidade de explorar com mais intensidade e gosto a arte da oralidade.
Quem você é depois dela?
Me sinto mais completo, ou mais perto da completude.
POESIA
Os santos daqui pagam promessa:
São Pedro de São Paulo
não sabe o que quer.
mistura todos os climas e estações
no mesmo dia.
Já Santo Antônio não acredita na monogamia,
quem quiser encontrá-lo vá no baile da 17.
é um muleque piranha sarrando uma piriguete.
São Benedito sempre está na padaria do bairro
pede um pão na chapa acompanhado de um pingado.
São Gonçalo toca samba nas linhas de metrô e trem
“Quem puder ajudar Deus abençoe,
quem não puder, abençoe também.”
São Jorge é dedetizador.
São Judas aposta na Mega-Sena.
Santa Luzia usa óculos escuros por não ter colírio.
Enquanto São Francisco trabalha feito animal.
Os santos daqui pagam promessa
pra não passar mal.
Passo a escrever mesmo em 2010 quando conheci o Sarau do Binho, fui um dia sozinho, recitei, mandei poesia pro Correspondência Poética e era minha alegria achar ela impressa nas caixas que eram postas anarquicamente nos terminais.
Em 2014 eu me aprofundo quando começo a frequentar o Verso em Versos. Pra mim foi a possibilidade de explorar com mais intensidade e gosto a arte da oralidade.
Quem você é depois dela?
Me sinto mais completo, ou mais perto da completude.
POESIA
Os santos daqui pagam promessa:
São Pedro de São Paulo
não sabe o que quer.
mistura todos os climas e estações
no mesmo dia.
Já Santo Antônio não acredita na monogamia,
quem quiser encontrá-lo vá no baile da 17.
é um muleque piranha sarrando uma piriguete.
São Benedito sempre está na padaria do bairro
pede um pão na chapa acompanhado de um pingado.
São Gonçalo toca samba nas linhas de metrô e trem
“Quem puder ajudar Deus abençoe,
quem não puder, abençoe também.”
São Jorge é dedetizador.
São Judas aposta na Mega-Sena.
Santa Luzia usa óculos escuros por não ter colírio.
Enquanto São Francisco trabalha feito animal.
Os santos daqui pagam promessa
pra não passar mal.
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
Transformação com Diogo Silva
Como a poesia surgiu na sua vida?
A poesia surgiu como fantasmas nas ruas, vinha um monte de frase na cabeça, provocava uma euforia ao mesmo tempo eu acha que era loucura e tudo se resolveu quando comecei a colocar pra fora com papel e caneta.
Como você era antes da poesia?
Eu vivia no mundo da fantasia, aquele monte de palavra solta na cabeça que surgia não sei da onde, aparecia na escola, no banho, em casa, na rua. Me fazia esquecer de tudo, era muito destraido.
Quem você é depois dela?
Antes eu achava que poesia era só romance, escrever coisas bonitas, cartinha pra namorada. Então eu achava que não sabia fazer, até descobrir o rap, poesia urbana, foi onde me encontrei e aí começou a transformação. Hoje me sinto forte intelectualmente, tenho fome de conhecimento, tenho interesse pela leitura, construo e realizo meus sonhos.
Poesia
Poesia dias de primavera
Mudança de estação, está um dia bonito mas está frio, primavera.
A fresta de luz entra pela varanda em minha janela, toca minha pele, me tira um sorriso.
As pessoas saem de casa como livros empoeirados, precisando contar suas histórias, sentir o tato, para uns difícil para outros fácil, depende da hora, beija flor só voa fora gaiola.
Amantes amargos nem sempre conquistados, empurram do décimo andar o coração para fora, em um canto calado por entre os lábios suspiros de sons a procura das notas,que dançam, entrelaçadas em um translado abstrato ninguém pega, assim como o tempo, tudo passa, amadurece e revela, assim mantenho meus sonhos sentindo os pequenos raios solares de um dia de primavera.
A poesia surgiu como fantasmas nas ruas, vinha um monte de frase na cabeça, provocava uma euforia ao mesmo tempo eu acha que era loucura e tudo se resolveu quando comecei a colocar pra fora com papel e caneta.
Como você era antes da poesia?
Eu vivia no mundo da fantasia, aquele monte de palavra solta na cabeça que surgia não sei da onde, aparecia na escola, no banho, em casa, na rua. Me fazia esquecer de tudo, era muito destraido.
Quem você é depois dela?
Antes eu achava que poesia era só romance, escrever coisas bonitas, cartinha pra namorada. Então eu achava que não sabia fazer, até descobrir o rap, poesia urbana, foi onde me encontrei e aí começou a transformação. Hoje me sinto forte intelectualmente, tenho fome de conhecimento, tenho interesse pela leitura, construo e realizo meus sonhos.
Poesia
Poesia dias de primavera
Mudança de estação, está um dia bonito mas está frio, primavera.
A fresta de luz entra pela varanda em minha janela, toca minha pele, me tira um sorriso.
As pessoas saem de casa como livros empoeirados, precisando contar suas histórias, sentir o tato, para uns difícil para outros fácil, depende da hora, beija flor só voa fora gaiola.
Amantes amargos nem sempre conquistados, empurram do décimo andar o coração para fora, em um canto calado por entre os lábios suspiros de sons a procura das notas,que dançam, entrelaçadas em um translado abstrato ninguém pega, assim como o tempo, tudo passa, amadurece e revela, assim mantenho meus sonhos sentindo os pequenos raios solares de um dia de primavera.
Transformação

Por isso, estamos fazendo pequenas entrevistas com poetas sobre o tema.
São apenas três perguntas
Como a poesia chegou na sua vida?
Como você era antes da poesia?
Quem é você depois da poesia?
As respostas serão publicadas em nosso site www.versoemversos.com.br
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
Sarau Elo da Corrente
Coletivo Literário Sarau Elo da Corrente foi fundado em 2007, no bairro de Pirituba em São Paulo, e tem como principal iniciativa um sarau, realizado no bar do Santista, encontro literário e comunitário que fomenta a produção de conhecimento oral e escrito.
Deste encontro desdobram-se outras atividades, como a manutenção de uma biblioteca comunitária, um espetáculo de poesia falada, um blog e uma editora independente, a Elo da Corrente Edições, que publica obras dos artistas parceiros.
O Sarau Elo da Corrente tem como objetivo construir, de forma participativa, referências positivas sobre o bairro, abrindo um espaço de livre expressão, produção cultural e registro dessa produção. O eixo de atuação do coletivo é a produção, fomento e difusão da cultura de periferia, negra e nordestina.
Quando acontece: segunda quinta-feira do mês
Prêmios:
- Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia) “Sacho Pança da Periferia” – 2008.
- Cultura Hip Hop - Edição Preto Ghoéz (Categoria Conexões) - 2010 (Minc).
- Literatura de Cordel - Edição Patativa do Assaré (Categoria Edição da Folhetos) - 2010 (Minc)
- Selo de Reconhecimento - Prêmio Cultura Viva 2010 - Semifinalista (Minc)
De Busão:
Centro: Jd.Líbano/Pça República - 8677/10 ou 31 (Pça República)
Lapa: Santa Mônica/Terminal Lapa - 8004 (Dentro do Terminal)
Pirituba: Santa Mônica/Terminal Pirituba -8008 (Dentro do Terminal)
Pinheiros: Jardim Nardini/Itaim Bibi - 958P (Av. Faria Lima)
De Trem;
Estação Pirituba: Linha Luz - Fco. Morato ( E pegar ônibus no Terminal Pirituba)
Descer na Rua Jurubim (segundo ponto -Jardim Monte Alegre)
CONTATOS:
sarauelodacorrente@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/ElodaCorrentesarau/
Bar do Santista -Rua Jurubim, 788-A. Pirituba - Zona Oeste
MAIS INFORMAÇÕES
http://elo-da-corrente.blogspot.com
Deste encontro desdobram-se outras atividades, como a manutenção de uma biblioteca comunitária, um espetáculo de poesia falada, um blog e uma editora independente, a Elo da Corrente Edições, que publica obras dos artistas parceiros.
O Sarau Elo da Corrente tem como objetivo construir, de forma participativa, referências positivas sobre o bairro, abrindo um espaço de livre expressão, produção cultural e registro dessa produção. O eixo de atuação do coletivo é a produção, fomento e difusão da cultura de periferia, negra e nordestina.
Quando acontece: segunda quinta-feira do mês
Prêmios:
- Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia) “Sacho Pança da Periferia” – 2008.
- Cultura Hip Hop - Edição Preto Ghoéz (Categoria Conexões) - 2010 (Minc).
- Literatura de Cordel - Edição Patativa do Assaré (Categoria Edição da Folhetos) - 2010 (Minc)
- Selo de Reconhecimento - Prêmio Cultura Viva 2010 - Semifinalista (Minc)
De Busão:
Centro: Jd.Líbano/Pça República - 8677/10 ou 31 (Pça República)
Lapa: Santa Mônica/Terminal Lapa - 8004 (Dentro do Terminal)
Pirituba: Santa Mônica/Terminal Pirituba -8008 (Dentro do Terminal)
Pinheiros: Jardim Nardini/Itaim Bibi - 958P (Av. Faria Lima)
De Trem;
Estação Pirituba: Linha Luz - Fco. Morato ( E pegar ônibus no Terminal Pirituba)
Descer na Rua Jurubim (segundo ponto -Jardim Monte Alegre)
CONTATOS:
sarauelodacorrente@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/ElodaCorrentesarau/
Bar do Santista -Rua Jurubim, 788-A. Pirituba - Zona Oeste
MAIS INFORMAÇÕES
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segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Sarau do Vinil
Verso em Versos no Sesc 24 de Maio - Estéticas das Periferias
Sarau Verso em Versos celebra Antologia Verso em Versos no Sesc 24 de Maio pelo Estéticas das Periferias
Sábado 1 de Setembro 2018 das 18h as 19h
PROGRAMAÇÃO
Mestres de cerimônia
Aline Anaya + James Lino + Jaime Diko Lopes + Isac Andrade
MAIS INFORMAÇOES
https://www.facebook.com/events/673915776322232/
MAIS INFORMAÇÕES
Sábado 1 de Setembro 2018 das 18h as 19h
PROGRAMAÇÃO
Mestres de cerimônia
Aline Anaya + James Lino + Jaime Diko Lopes + Isac Andrade
MAIS INFORMAÇOES
https://www.facebook.com/events/673915776322232/
MAIS INFORMAÇÕES
terça-feira, 24 de julho de 2018
Verso Em Versos Ocupa a Flip com a Flop - Paraty/R.J
FLOP, FEIRA DE LITERATURA ORAL DE PARATY, TRAZ PROGRAMAÇÃO DE POVOS DE TERREIROS, INDÍGENAS E PERIFÉRICOS
A importância da oralidade na preservação das memórias e ancestralidades será celebrada em uma casa dedicada à tradicional sabedoria transmitida boca a boca
Enquanto a FLIP, a Festa Literária Internacional de Paraty, prestigia a escrita, uma programação paralela e independente ocorrerá na FLOP, a Feira de Literatura Oral de Paraty. Entre os dias 25 a 29 de julho, povos de terreiro, indígenas e das periferias promovem atividades que valorizam a forma mais antiga de se propagar conhecimento: a tradição oral.
A sede da FLOP, na casa Caracol dos Povos de Terreiros (no bairro de Caboré, a cerca de 1,5km do centro histórico) estará aberta ao público e vai sediar palestras sobre ecologia, cultura e conhecimento dos Povos de Terreiros além de oficinas, exposições, mostra de filmes e apresentação de um sarau de poesia da periferia de São Paulo. De lá também sairão os grupos que vão participar de atividades numa aldeia indígena (25/07) e numa comunidade caiçara (29/07).
Nascida da parceria entre as ONGs União Nacional Camponesa (UNC), que promove desenvolvimento agrário familiar, e a Rede Afroambiental, dedicada à preservação da natureza e recursos hídricos, a casa Caracol têm a intenção de estreitar laços culturais e também criar um projeto comum sobre o conhecimento de agricultura tradicional, comunidades de cultivo familiar e projetos de economia comunitária e solidária.
Não por acaso, o local conta com uma feira onde um mercado comum vai concentrar atividades relacionadas ao comércio, gastronomia, moda e artes. O território presta homenagem a Exú, orixá que no Candomblé ilumina essas atividades. Uma bolsa de negócios e oficinas de moedas solidárias e comunitárias serão realizadas ali.
Literatura oral e ancestralidades
“A oralidade sempre preservou histórias e garantiu às gerações afro-brasileiras e indígenas o conhecimento de seus antepassados”, diz o coordenador da FLOP, Mestre Aderbal Ashogun, executivo de tecnologias socioculturais e sacerdote do candomblé, do terreiro Ilê Omiojuaro. “A sabedoria oral está presente nas periferias e sobrevive à margem dos incentivos aos registros da memória, o que precisa ser revisto”, completa Aderbal, filho da Iyalorixá Mãe Beata de Iemanjá, uma das mais importantes ativistas no combate à intolerância religiosa e militante dos direitos humanos, meio-ambiente, defesa e preservação da cultura afro-brasileira.
“A escrita é apenas uma das maneiras de se guardar conhecimentos”, conta o Mestre que é premiado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). “A principal forma - e por vezes a única - de resgate e preservação das ancestralidades foi a conversa pacientemente transmitida de boca a ouvido entre mães e filhos, avós e netos, amigos, mestres e comunidades. São heranças seculares que sobrevivem até hoje.”
Mestre Aderbal, que também é coordenador da rede afro-ambiental Omo Aro Cia Cultural, lembra que apesar de todas as tecnologias a literatura oral sempre se renova. “Os saraus periféricos que se espalham por todo o Brasil em esforços autônomos e independentes são exemplo dessa contínua transmissão de conhecimento pela oralidade”, conclui.
Na FLOP, haverá apresentação de poetas do Sarau Verso em Versos, que há cinco anos realiza apresentações na periferia da Zona Sul de São Paulo. “Nossa celebração foi inspirada nos saraus mais antigos, na velha-guarda que representa os guardiães do saberes; nossos griôs de quebrada”, explica o produtor cultural Jaime Diko Lopes. “Diante deles somos erês urbanos, aprendizes de todos os saraus que acontecem no Brasil. Nos orgulhamos de fazer parte desse circuito que se multiplica entre becos e vielas, somos parte de um movimento cultural de literatura periférica.”
Entre as atrações da FLOP, destaca-se um dia inteiro de visita à Aldeia Pataxó Iriri Kãnã Pataxiui Tanara (Minha aldeia é a natureza), com acompanhamento do Cacique Leonardo Hãngui Pataxó e comunidade. Haverá ainda a performance “Treme Terra Esculturas Sonoras”, que usa o som como ferramenta para o corpo atingir planos meditativos e transcendentes, como nas culturas dos povos tradicionais. A participação dos índios da aldeia Pataxó de Paraty ao longo da FLOP também promete mergulhos em diferentes visões de mundo e experiências. Uma visita coletiva à comunidade de caiçaras de Paraty, por fim, será vivenciada como mais uma manifestação viva das tradições orais.
FLOP - Feira de Literatura Oral de Paraty
Local: Caracol dos Povos de Terreiros (Caboré)
Rua dos Bem Te Vi, 276, Bairro Caboré, Paraty
informações: (21) 99299-2204 e (21) 99987-1414
FLOP.povos@gmail.com
FACE: @FeiradeLiteraturaOraldeParaty
Insta: @flop.povos
PROGRAMAÇÃO FLOP 2018
Todas as atividades da FLOP foram programadas por representantes de povos de terreiros, indígenas e periféricos. Literatura não é só escrita. Vamos prestigiar a mais tradicional das formas de transmitir conhecimento: a oralidade!
A homenageada da FLOP é a Iyalorixá Mãe Beata de Iemanjá, uma das mais importantes ativistas no combate à intolerância religiosa e militante dos direitos humanos, meio-ambiente, defesa e preservação da cultura afro-brasileira.
Quarta-Feira DIA 25.07 - Roda do Conhecimento dos Povos Indígenas
Local: ALDEIA IRIRI KÃNÃ PATAXIUI TANARA (Minha Aldeia é a Natureza). Ponto de encontro na Casa Caracol
10hs Palestra: “Ecologia , Cultura e conhecimento dos Povos indígenas”, com Cacique Leonardo Hãngui Pataxó e comunidade.
12hs Almoço
14hs Roda de conversa: “Patrimônio Cultural e Direito”
16hs Passeio na trilha da cachoeira para a praia
18hs Maracás e Tambores 0 Bio-interações Musicais Afro Ameríndias
22hs- Encerramento
Quinta Feira DIA 26.07 - Roda do Conhecimento dos Povos de Terreiros
Local: CASA CARACOL DOS POVOS DE TERREIROS
10h - Palestra: “Ecologia, Cultura e Conhecimento dos Povos de Terreiros”, com Mestre Aderbal Ashogun. Convidada: Yá Dagan Neusa de Ogun, da Ilê Omiojuaro-RJ, Casa Fundada por Mãe Beata de Yemanjá
12hs - Almoço
14hs - Roda de conversa: “Lei dos Mestres e Mestras”
Com Mestre Aderbal Ashogun; Yá Dagan Neusa de Ogun; Ivana Bentes, diretora da ECO-Escola de Comunicação Ufrj; Cacique Leonardo Hãngui Pataxó; Carlos Lopes, Presidente da Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Rurais); Jaime Diko Lopes, articulador cultural da El Choq Produções Sarau Verso em Versos e Ajayô Samba do Monte; Alex B. Barcellos, articulador cultural da Agência Solano Trindade; Clarisse Mantuano, diretora de cinema e jornalista; Flávia Martinelli , jornalista; Rosa de Oxun Cientista Social.
19hs - Performance “Treme Terra - Esculturas Sonoras”, com Aderbal Ashogun e músicos convidados: Fabíola Machado (voz), Jorginho Lyra (percussão),
22hs – Encerramento
Sexta Feira DIA 27.07 - Roda dos povos
Local: CASA CARACOL DOS POVOS DE TERREIROS
10hs - Atividade aberta: “Comunicação, Educação e Economia das Culturas” - Com Cacique Leonardo Hãngui, da aldeia Pataxó de Paraty; Sonia Bone Guajajara vice de Guilherme Boulos na candidatura à presidência pelo PSOL, Carlos Lopes (Presidente da Conafer; Jaime Diko Lopes, articulador cultural da El Choq! Produções Sarau Verso em Versos e Ajayô Samba do Monte; Alex Barcelos, articulador cultural da Agência Solano Trindade; Clarisse Mantuano, diretora cinematográfica e jornalista; Flavia Martinelli, jornalista e Fabiola Machado, cantora.
Sábado - 28.07 – Roda do conhecimento dos Povos Periféricos
Local: CASA CARACOL DOS POVOS DE TERREIROS
14hs Articulação coletiva e Produção cultural das Periferias. Com Aline Anaya, Roberta Oliveira, James Lino, Isac Andrade e Jaime Diko Lopes do Sarau Verso em Versos, Augusto Cerqueira, Juliana Borges do programa VAI da Secretaria de Cultura do município de São Paulo, Alexandre De Maio jornalismo em quadrinhos influenciado pela cultura hip hop e comprometido com temas sociais.
19hs - Sarau Versos em Versos - Desde 2012 o sarau de poesia da periferia da Zona Sul de São Paulo reúne pessoas interessadas em expressar seu encanto pela arte por meio de intervenções poéticas, musicais, gastronômicas, audiovisuais ou performances. Mestres de cerimônias e poetas do Verso em Versos vão se apresentar mas o microfone estará aberto a todos que quiserem entrar na celebração.
Celebração aos livros: “Caroço de Dendê a sabedoria dos terreiros”, de Mãe Beata de Yemanjá; “Locomotivamente”, da Pow Litera-Rua; “Antologia do Sarau Verso em Versos”, obra coletiva dos poetas do Sarau Verso em Versos; “Nos Kintais do Mundo”, “Na humildade e sem maldade”, “Nuances de libido INCORPOROS” do escritor AkinsKintê,"Década de dez Vol.II", de Augusto Cerqueira e Raul história em quadrinhos de Alexandre De Maio
link do sarau: https://www.facebook.com/events/168465617127398/
Domingo - 29.07 – Roda de conhecimento do povo caiçara com visita à comunidade
Ponto de encontro: CASA CARACOL DOS POVOS DE TERREIROS
9hs Visita à comunidade Caiçara de Trindade
12hs Almoço
16hs Avaliação\Encaminhamentos
18hs Encerramento.
MOSTRA DE FILMES FLOP
Local: Caracol dos Povos de Terreiros
26/07 -
20hs - "Exu - A Boca do Mundo": documentário traz múltiplas representações e significados do orixá com imagens captadas por adeptos do Candomblé. (Direção de Eliane Costner - Brasil)
27/07 -
19h30hs - "Now": produzido pelo principal cinecronista da revolução cubana, o filme foi realizado em 1965 em apoio à luta de Martin Luther King pela igualdade de direitos humanos nos Estados Unidos. (Direção de Santiago Alvarez - Cuba)
20:30hs - A Chegada dos Pataxós ao Rio - Paraty
21hs - "Cidade das Mulheres" - o longa metragem com imagens e depoimentos de mães de santo da Bahia trata da reinvenção dos culto aos orixás, o surgimento do Candomblé no Brasil e a liderança das mulheres de santo nos templos e na sociedade. (Direção: Lázaro Farias- Brasil)
28/07
- 20h30 - "Encruzilhada das Águas" - A vida de Mãe Beata de Yemanjá - Teaser do documentário sobre a escritora, mãe de santo e militante dos direitos humanos e meio ambiente que além da imensa importância religiosa deixou inestimável herança na luta contra a intolerância religiosa. (Direção: Clarisse Mantuano- Brasil)
Diariamente no telão - " Ajayô Samba do Monte" - exibição de três documentários da série sobre a celebração que é realizada a cada três meses no bairro do JArdim Monte Azul, na Zona Sul de São Paulo. (Produção: Coleta Filmes - Brasil).
No telão - "Diálogos" - Vídeos com os mestres de cerimônia do Sarau Verso em Versos James Lino, Jaime Diko Lopes e Aline Anaya declamam poesias apresentadas no tradicional evento realizado há mais de cinco anos na periferia da Zona Sul de São Paulo. (Brasil)
COZINHA DE AXÉ
Local: Caracol dos Povos de Terreiros
Com Tia Nice (Agência Solano Trindade), Caio de Logun (Ilê Omiojuaro), Rosa de Oxun( Ilê Omiojuaro)
26/07
Almoço: Acarajé e Xinxim de galinha
Jantar: Saladas, caldos, sopas
27/07
Almoço: Moqueca de peixe
Jantar: Saladas, caldos, sopas
28/07
Almoço: Carne de Porco e Feijão Tropeiro
Jantar: Saladas, caldos, sopas
29/07
Almoço: Mocotó com Grão de Bico
Jantar: Saladas, caldos, sopas
ESPAÇO EXU
Território que presta homenagem ao orixá Exu, onde um mercado comum vai concentrar atividades relacionadas ao comércio, gastronomia, moda, arte e atividades artísticas. Uma bolsa de negócios e oficinas de moedas solidárias e comunitárias também estará no local. Convidada: Yá Regina de Exu.
PARA SABER MAIS: FLOP - Feira de Literatura Oral de Paraty
Local: Caracol dos Povos de Terreiros (Caboré)
@informações: (21) 99299-2204 e (21) 99987-1414
FLOP.povos@gmail.com
FACE: @FeiradeLiteraturaOraldeParaty
Insta: @flop.povos
Parceiros da FLOP - Feira de Literatura Oral de Paraty:
ALDEIA IRIRI KÃNÃ PATAXIUI TANARA (Minha Aldeia é a Natureza)
Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais)
Rede Afro Ambiental
Unc - União Nacional Camponesa
Ilê Omiojuaro
Articula Matriz Africana
Agência Solano Trindade
Ajayô Samba do Monte
Sarau Verso em Versos
El Choq! Produções
Flama (Frente Liberta Matriz Africana)
A importância da oralidade na preservação das memórias e ancestralidades será celebrada em uma casa dedicada à tradicional sabedoria transmitida boca a boca
Enquanto a FLIP, a Festa Literária Internacional de Paraty, prestigia a escrita, uma programação paralela e independente ocorrerá na FLOP, a Feira de Literatura Oral de Paraty. Entre os dias 25 a 29 de julho, povos de terreiro, indígenas e das periferias promovem atividades que valorizam a forma mais antiga de se propagar conhecimento: a tradição oral.
A sede da FLOP, na casa Caracol dos Povos de Terreiros (no bairro de Caboré, a cerca de 1,5km do centro histórico) estará aberta ao público e vai sediar palestras sobre ecologia, cultura e conhecimento dos Povos de Terreiros além de oficinas, exposições, mostra de filmes e apresentação de um sarau de poesia da periferia de São Paulo. De lá também sairão os grupos que vão participar de atividades numa aldeia indígena (25/07) e numa comunidade caiçara (29/07).
Nascida da parceria entre as ONGs União Nacional Camponesa (UNC), que promove desenvolvimento agrário familiar, e a Rede Afroambiental, dedicada à preservação da natureza e recursos hídricos, a casa Caracol têm a intenção de estreitar laços culturais e também criar um projeto comum sobre o conhecimento de agricultura tradicional, comunidades de cultivo familiar e projetos de economia comunitária e solidária.

Literatura oral e ancestralidades
“A oralidade sempre preservou histórias e garantiu às gerações afro-brasileiras e indígenas o conhecimento de seus antepassados”, diz o coordenador da FLOP, Mestre Aderbal Ashogun, executivo de tecnologias socioculturais e sacerdote do candomblé, do terreiro Ilê Omiojuaro. “A sabedoria oral está presente nas periferias e sobrevive à margem dos incentivos aos registros da memória, o que precisa ser revisto”, completa Aderbal, filho da Iyalorixá Mãe Beata de Iemanjá, uma das mais importantes ativistas no combate à intolerância religiosa e militante dos direitos humanos, meio-ambiente, defesa e preservação da cultura afro-brasileira.
“A escrita é apenas uma das maneiras de se guardar conhecimentos”, conta o Mestre que é premiado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). “A principal forma - e por vezes a única - de resgate e preservação das ancestralidades foi a conversa pacientemente transmitida de boca a ouvido entre mães e filhos, avós e netos, amigos, mestres e comunidades. São heranças seculares que sobrevivem até hoje.”
Mestre Aderbal, que também é coordenador da rede afro-ambiental Omo Aro Cia Cultural, lembra que apesar de todas as tecnologias a literatura oral sempre se renova. “Os saraus periféricos que se espalham por todo o Brasil em esforços autônomos e independentes são exemplo dessa contínua transmissão de conhecimento pela oralidade”, conclui.
Na FLOP, haverá apresentação de poetas do Sarau Verso em Versos, que há cinco anos realiza apresentações na periferia da Zona Sul de São Paulo. “Nossa celebração foi inspirada nos saraus mais antigos, na velha-guarda que representa os guardiães do saberes; nossos griôs de quebrada”, explica o produtor cultural Jaime Diko Lopes. “Diante deles somos erês urbanos, aprendizes de todos os saraus que acontecem no Brasil. Nos orgulhamos de fazer parte desse circuito que se multiplica entre becos e vielas, somos parte de um movimento cultural de literatura periférica.”
Entre as atrações da FLOP, destaca-se um dia inteiro de visita à Aldeia Pataxó Iriri Kãnã Pataxiui Tanara (Minha aldeia é a natureza), com acompanhamento do Cacique Leonardo Hãngui Pataxó e comunidade. Haverá ainda a performance “Treme Terra Esculturas Sonoras”, que usa o som como ferramenta para o corpo atingir planos meditativos e transcendentes, como nas culturas dos povos tradicionais. A participação dos índios da aldeia Pataxó de Paraty ao longo da FLOP também promete mergulhos em diferentes visões de mundo e experiências. Uma visita coletiva à comunidade de caiçaras de Paraty, por fim, será vivenciada como mais uma manifestação viva das tradições orais.
FLOP - Feira de Literatura Oral de Paraty
Local: Caracol dos Povos de Terreiros (Caboré)
Rua dos Bem Te Vi, 276, Bairro Caboré, Paraty
informações: (21) 99299-2204 e (21) 99987-1414
FLOP.povos@gmail.com
FACE: @FeiradeLiteraturaOraldeParaty
Insta: @flop.povos
PROGRAMAÇÃO FLOP 2018
Todas as atividades da FLOP foram programadas por representantes de povos de terreiros, indígenas e periféricos. Literatura não é só escrita. Vamos prestigiar a mais tradicional das formas de transmitir conhecimento: a oralidade!
A homenageada da FLOP é a Iyalorixá Mãe Beata de Iemanjá, uma das mais importantes ativistas no combate à intolerância religiosa e militante dos direitos humanos, meio-ambiente, defesa e preservação da cultura afro-brasileira.
Quarta-Feira DIA 25.07 - Roda do Conhecimento dos Povos Indígenas
Local: ALDEIA IRIRI KÃNÃ PATAXIUI TANARA (Minha Aldeia é a Natureza). Ponto de encontro na Casa Caracol
10hs Palestra: “Ecologia , Cultura e conhecimento dos Povos indígenas”, com Cacique Leonardo Hãngui Pataxó e comunidade.
12hs Almoço
14hs Roda de conversa: “Patrimônio Cultural e Direito”
16hs Passeio na trilha da cachoeira para a praia
18hs Maracás e Tambores 0 Bio-interações Musicais Afro Ameríndias
22hs- Encerramento
Quinta Feira DIA 26.07 - Roda do Conhecimento dos Povos de Terreiros
Local: CASA CARACOL DOS POVOS DE TERREIROS
10h - Palestra: “Ecologia, Cultura e Conhecimento dos Povos de Terreiros”, com Mestre Aderbal Ashogun. Convidada: Yá Dagan Neusa de Ogun, da Ilê Omiojuaro-RJ, Casa Fundada por Mãe Beata de Yemanjá
12hs - Almoço
14hs - Roda de conversa: “Lei dos Mestres e Mestras”
Com Mestre Aderbal Ashogun; Yá Dagan Neusa de Ogun; Ivana Bentes, diretora da ECO-Escola de Comunicação Ufrj; Cacique Leonardo Hãngui Pataxó; Carlos Lopes, Presidente da Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Rurais); Jaime Diko Lopes, articulador cultural da El Choq Produções Sarau Verso em Versos e Ajayô Samba do Monte; Alex B. Barcellos, articulador cultural da Agência Solano Trindade; Clarisse Mantuano, diretora de cinema e jornalista; Flávia Martinelli , jornalista; Rosa de Oxun Cientista Social.
19hs - Performance “Treme Terra - Esculturas Sonoras”, com Aderbal Ashogun e músicos convidados: Fabíola Machado (voz), Jorginho Lyra (percussão),
22hs – Encerramento
Sexta Feira DIA 27.07 - Roda dos povos
Local: CASA CARACOL DOS POVOS DE TERREIROS
10hs - Atividade aberta: “Comunicação, Educação e Economia das Culturas” - Com Cacique Leonardo Hãngui, da aldeia Pataxó de Paraty; Sonia Bone Guajajara vice de Guilherme Boulos na candidatura à presidência pelo PSOL, Carlos Lopes (Presidente da Conafer; Jaime Diko Lopes, articulador cultural da El Choq! Produções Sarau Verso em Versos e Ajayô Samba do Monte; Alex Barcelos, articulador cultural da Agência Solano Trindade; Clarisse Mantuano, diretora cinematográfica e jornalista; Flavia Martinelli, jornalista e Fabiola Machado, cantora.
Sábado - 28.07 – Roda do conhecimento dos Povos Periféricos
Local: CASA CARACOL DOS POVOS DE TERREIROS
14hs Articulação coletiva e Produção cultural das Periferias. Com Aline Anaya, Roberta Oliveira, James Lino, Isac Andrade e Jaime Diko Lopes do Sarau Verso em Versos, Augusto Cerqueira, Juliana Borges do programa VAI da Secretaria de Cultura do município de São Paulo, Alexandre De Maio jornalismo em quadrinhos influenciado pela cultura hip hop e comprometido com temas sociais.
19hs - Sarau Versos em Versos - Desde 2012 o sarau de poesia da periferia da Zona Sul de São Paulo reúne pessoas interessadas em expressar seu encanto pela arte por meio de intervenções poéticas, musicais, gastronômicas, audiovisuais ou performances. Mestres de cerimônias e poetas do Verso em Versos vão se apresentar mas o microfone estará aberto a todos que quiserem entrar na celebração.
Celebração aos livros: “Caroço de Dendê a sabedoria dos terreiros”, de Mãe Beata de Yemanjá; “Locomotivamente”, da Pow Litera-Rua; “Antologia do Sarau Verso em Versos”, obra coletiva dos poetas do Sarau Verso em Versos; “Nos Kintais do Mundo”, “Na humildade e sem maldade”, “Nuances de libido INCORPOROS” do escritor AkinsKintê,"Década de dez Vol.II", de Augusto Cerqueira e Raul história em quadrinhos de Alexandre De Maio
link do sarau: https://www.facebook.com/events/168465617127398/
Domingo - 29.07 – Roda de conhecimento do povo caiçara com visita à comunidade
Ponto de encontro: CASA CARACOL DOS POVOS DE TERREIROS
9hs Visita à comunidade Caiçara de Trindade
12hs Almoço
16hs Avaliação\Encaminhamentos
18hs Encerramento.
MOSTRA DE FILMES FLOP
Local: Caracol dos Povos de Terreiros
26/07 -
20hs - "Exu - A Boca do Mundo": documentário traz múltiplas representações e significados do orixá com imagens captadas por adeptos do Candomblé. (Direção de Eliane Costner - Brasil)
27/07 -
19h30hs - "Now": produzido pelo principal cinecronista da revolução cubana, o filme foi realizado em 1965 em apoio à luta de Martin Luther King pela igualdade de direitos humanos nos Estados Unidos. (Direção de Santiago Alvarez - Cuba)
20:30hs - A Chegada dos Pataxós ao Rio - Paraty
21hs - "Cidade das Mulheres" - o longa metragem com imagens e depoimentos de mães de santo da Bahia trata da reinvenção dos culto aos orixás, o surgimento do Candomblé no Brasil e a liderança das mulheres de santo nos templos e na sociedade. (Direção: Lázaro Farias- Brasil)
28/07
- 20h30 - "Encruzilhada das Águas" - A vida de Mãe Beata de Yemanjá - Teaser do documentário sobre a escritora, mãe de santo e militante dos direitos humanos e meio ambiente que além da imensa importância religiosa deixou inestimável herança na luta contra a intolerância religiosa. (Direção: Clarisse Mantuano- Brasil)
Diariamente no telão - " Ajayô Samba do Monte" - exibição de três documentários da série sobre a celebração que é realizada a cada três meses no bairro do JArdim Monte Azul, na Zona Sul de São Paulo. (Produção: Coleta Filmes - Brasil).
No telão - "Diálogos" - Vídeos com os mestres de cerimônia do Sarau Verso em Versos James Lino, Jaime Diko Lopes e Aline Anaya declamam poesias apresentadas no tradicional evento realizado há mais de cinco anos na periferia da Zona Sul de São Paulo. (Brasil)
COZINHA DE AXÉ
Local: Caracol dos Povos de Terreiros
Com Tia Nice (Agência Solano Trindade), Caio de Logun (Ilê Omiojuaro), Rosa de Oxun( Ilê Omiojuaro)
26/07
Almoço: Acarajé e Xinxim de galinha
Jantar: Saladas, caldos, sopas
27/07
Almoço: Moqueca de peixe
Jantar: Saladas, caldos, sopas
28/07
Almoço: Carne de Porco e Feijão Tropeiro
Jantar: Saladas, caldos, sopas
29/07
Almoço: Mocotó com Grão de Bico
Jantar: Saladas, caldos, sopas
ESPAÇO EXU
Território que presta homenagem ao orixá Exu, onde um mercado comum vai concentrar atividades relacionadas ao comércio, gastronomia, moda, arte e atividades artísticas. Uma bolsa de negócios e oficinas de moedas solidárias e comunitárias também estará no local. Convidada: Yá Regina de Exu.
PARA SABER MAIS: FLOP - Feira de Literatura Oral de Paraty
Local: Caracol dos Povos de Terreiros (Caboré)
@informações: (21) 99299-2204 e (21) 99987-1414
FLOP.povos@gmail.com
FACE: @FeiradeLiteraturaOraldeParaty
Insta: @flop.povos
Parceiros da FLOP - Feira de Literatura Oral de Paraty:
ALDEIA IRIRI KÃNÃ PATAXIUI TANARA (Minha Aldeia é a Natureza)
Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais)
Rede Afro Ambiental
Unc - União Nacional Camponesa
Ilê Omiojuaro
Articula Matriz Africana
Agência Solano Trindade
Ajayô Samba do Monte
Sarau Verso em Versos
El Choq! Produções
Flama (Frente Liberta Matriz Africana)
sábado, 21 de julho de 2018
Aline Anaya do sarau Verso em Versos versando no Ajayo Samba do Monte
Aline Anaya do sarau Verso em Versos versando no Ajayo Samba do Monte
No dia 9 de julho de 2017, na zona sul de São Paulo o Ajayô Samba do Monte, espaço de música e trocas de conhecimento sobre as origens do nosso povo.
No dia 9 de julho de 2017, na zona sul de São Paulo o Ajayô Samba do Monte, espaço de música e trocas de conhecimento sobre as origens do nosso povo.
Aniversário Verso em Versos 6 anos
Aniversário Verso em Versos 6 anos
SÁBADO, 27 de Outubro às 10:00 – 23:00
Mestres de cerimônia
Aline Anaya + James Lino + Jaime Diko Lopes + Isac Andrade
Rua batista crespos 105 na Agência Solano Trindade
Ponto de referência Terminal Campo Limpo
Produção de El Choq! Produções
LINK DO EVENTO
https://www.facebook.com/events/500500150402988/
SÁBADO, 27 de Outubro às 10:00 – 23:00
Mestres de cerimônia
Aline Anaya + James Lino + Jaime Diko Lopes + Isac Andrade
Rua batista crespos 105 na Agência Solano Trindade
Ponto de referência Terminal Campo Limpo
Produção de El Choq! Produções
LINK DO EVENTO
https://www.facebook.com/events/500500150402988/
quinta-feira, 19 de julho de 2018
Verso em Versos Ocupa a Flip com a Flop - Paraty/R.J
Salve amigos, do dia 26 de julho até 30 de julho o Sarau Verso em Versos vai celebrar o lançamento de seu primeiro livro, a Antologia do Sarau Verso em Versos, na Feira Literária Internacional de Paraty, a FLIP ou melhor na FLOP Feira Literária Oral de Paraty
Nosso sarau será dia 28 de julho no endereço Bem-te-vi - Rua Quero-Quero 276 - Caborê, Centro de Paraty - RJ.
Isso mesmo! Vamos colocar o nosso livro embaixo do braço e ir para Paraty com a cara e a coragem. Queremos apresentar à FLIP ou melhor FLOP os grandes poetas que estão na periferia de São Paulo e merecem ser prestigiados neste grande evento de literatura.
Nossa viagem vai acontecer de maneira totalmente INDEPENDENTE. Isso quer dizer que ainda não sabemos como iremos mas, sim, estaremos lá!
+ Pow Litera-Rua vai celebrar o livros Locomotivamente
+ Verso em Versos vai celebrar o livro Antologia do Sarau Verso em Versos
+Akins Kintê vai celebrar os livros 3 livros (Nos Kintais do Mundo / Na humildade e sem maldade / Nuances de libido INCORPOROS)
Quem topa nos acompanhar?
https://www.facebook.com/events/168465617127398/
Nosso sarau será dia 28 de julho no endereço Bem-te-vi - Rua Quero-Quero 276 - Caborê, Centro de Paraty - RJ.
Isso mesmo! Vamos colocar o nosso livro embaixo do braço e ir para Paraty com a cara e a coragem. Queremos apresentar à FLIP ou melhor FLOP os grandes poetas que estão na periferia de São Paulo e merecem ser prestigiados neste grande evento de literatura.
Nossa viagem vai acontecer de maneira totalmente INDEPENDENTE. Isso quer dizer que ainda não sabemos como iremos mas, sim, estaremos lá!
+ Pow Litera-Rua vai celebrar o livros Locomotivamente
+ Verso em Versos vai celebrar o livro Antologia do Sarau Verso em Versos
+Akins Kintê vai celebrar os livros 3 livros (Nos Kintais do Mundo / Na humildade e sem maldade / Nuances de libido INCORPOROS)
Quem topa nos acompanhar?
https://www.facebook.com/events/168465617127398/
CLIPE - Circuito Literário das Periferias.
Uma serie de encontros mensais em que os leitores se reunirão para conversar sobre o livros sugeridos pelos mediadores em parceria com os formadores da Companhia das letras.
CLUBE DE LEITURA
Os Clubes de leitura são espaço alternativos nos quais o publico pode compartilhar experiencias literárias, duvidas e impressões de leitura a partir de impressões que serão complementadas pelas suas experiencias territoriais.
MEDIAÇÃO DE LEITURA
leitor mais experiente que zela pela troca genuína e o espaço democrático de fala sobre a impressões de leitura. um animador e articulador que auxilia a transpor as dificuldades de leitura que possa sugerir e que seja um provocador de discussões
CIRCUITO
Os clubes acontecerão nas cinco macrorregiões da cidade ( Norte,Sul, Centro, Leste, Oeste) e serão mediados por articuladores culturais que já atuem em suas regiões, A ideia é que o grupo perpassem todas as regiões e conheçam as diferentes áreas de atuação. alem disso contarão com a formação que sera realizada pela Companhia das letras como contra partida da parceria.
Articuladores culturais são Antônia Marlucia, Ingrid Felix, Raquel Almeida, Jaime Diko Lopes e James Lino
Aguardem mais informações
CLUBE DE LEITURA
Os Clubes de leitura são espaço alternativos nos quais o publico pode compartilhar experiencias literárias, duvidas e impressões de leitura a partir de impressões que serão complementadas pelas suas experiencias territoriais.
MEDIAÇÃO DE LEITURA
leitor mais experiente que zela pela troca genuína e o espaço democrático de fala sobre a impressões de leitura. um animador e articulador que auxilia a transpor as dificuldades de leitura que possa sugerir e que seja um provocador de discussões
CIRCUITO
Os clubes acontecerão nas cinco macrorregiões da cidade ( Norte,Sul, Centro, Leste, Oeste) e serão mediados por articuladores culturais que já atuem em suas regiões, A ideia é que o grupo perpassem todas as regiões e conheçam as diferentes áreas de atuação. alem disso contarão com a formação que sera realizada pela Companhia das letras como contra partida da parceria.
Articuladores culturais são Antônia Marlucia, Ingrid Felix, Raquel Almeida, Jaime Diko Lopes e James Lino
Aguardem mais informações
terça-feira, 17 de julho de 2018
Sarau do Burro

A galeria se propõe a estimular o desenvolvimento do fazer artístico, sempre valorizando eixos educacionais e manifestações populares.
O ambiente se materializou a partir da iniciativas de artistas do Coletivo 132 juntamente com a Fullhouse – uma instituição especializada em técnicas de serigrafia.
Quando: toda 1ª terceira-feira de cada mês, às 20h
Quanto: entrada é gratuita
Onde: Galeria A7MA
R. Rua Harmonia, 95B - Vila Madalena, São Paulo - SP
Conhece a coleção Sambas Escritos - Vozes e Memorias do Samba?!

Os quatro volumes: Desde que o samba é Sampa (vol. 1), Sambas e dissembas (vol. 2), Massembas de ialodês (vol. 3) e Samba em primeira pessoa (vol. 4) reúnem ao todo 84 autores de diferentes regiões do país para refletir sobre a importância cultural, social e política do samba.
A Coleção é uma ação do projeto multimídia Samba Sampa, idealizado pela jornalista Maitê Freitas, que vem desde 2012 coletando material e realizando atividades de registro das rodas de samba de São Paulo. A distribuição, comercialização e edição da Coleção conta com a parceria da Pólen Livros
Sambas Escritos foi contemplado pelo Programa VAI da Secretaria Municipal de Cultura (2017) e realizou, além das publicações, rodas de samba-conversação e oficinas de canto e escrita para mulheres negras.
quarta-feira, 11 de julho de 2018
Sarau Verso em Versos celebra Antologia Verso em Versos
Sarau Verso em Versos celebra Antologia Verso em Versos
Sábado 14 de Julho 2018
PROGRAMAÇÃO
Mestres de cerimônia
Aline Anaya + James Lino + Jaime Diko Lopes + Isac Andrade
11:30 as 14h Almoço (Feijoada da Tia Nice)
13h as 14h JL Queiróz de
14h AS 16h discotecagem Brasa Bass Sounds + Aghata Saan
16h as 17h Pocket Show da Banda Dale
17:30h as 18h discotecagem com DJ JL Queiróz
18h 19:30 Exibição do filme Tchau, Querida.
Com a presença de um dos diretores o Gustavo Aranda que fez junto com Vinícius Segalla
Produção: Cérebro Eletrônico e Jornalistas Livres
Visita de Deputada Leci Brandão
19:30h as 21h SARAU com os amigos
confirmados Giovana Tazinazzo, Preto Win, Márcio Ricardo da Silva, Lucas Afonso, Jenyffer Nascimento, Ândeson Socram,Edk Lazarini, Davi Silva, Duzzão, Davi Aplik Umdasul, Americano Fiduhenrique, Potyra Paz, Anabela Gonçalves, Shayene Karina, Bruna Magno José Roberto, Fuzzil Magoma
21h as 22h Pocket Show
22h
22h as 23h Discotecagem
Transmissão ao vivo pela Rádio Mixtura
www.radiomixtura.com.br
EXPOSIÇÕES:
Capuchetas Poéticas
( Essa exposição vai ser colaborativas...teremos papeis e canetas coloridas as pessoas vão escrevendo poesias e pendurando pelo sarau)
LANÇAMENTO DE LIVROS:
+ Antologia Verso em Versos
+ 1º volume da coleção “Aqui, tudo é samba” de Raquel Tobias
+ 21 Gramas de Marcio Vidal Marinho
+ Locomotivamente de Pow Litera-Rua
+ Tinta Loka - Street Book de Bonga Mac e Tamires Santana
LANÇAMENTO DA REVISTA:
Sampa Mundi
FEIRA DE ECONOMIA SOLIDARIA:
LANÇAMENTO DE VÍDEO
+ Além Do Livro de Xan Alexandre
+ Rua De Trás ll de Interno
+ Eu não sou o pai de Geenuino, o PAI
Produção El Choq! Produções
Mais Informações: 11-981926297 - versoemversos@gmail.com
TOD@S SÃO BEM VIND@S
Tragam Crianças
Link do evento https://www.facebook.com/events/193303771303490
Sábado 14 de Julho 2018
PROGRAMAÇÃO
Mestres de cerimônia
Aline Anaya + James Lino + Jaime Diko Lopes + Isac Andrade
11:30 as 14h Almoço (Feijoada da Tia Nice)
13h as 14h JL Queiróz de
14h AS 16h discotecagem Brasa Bass Sounds + Aghata Saan
16h as 17h Pocket Show da Banda Dale
17:30h as 18h discotecagem com DJ JL Queiróz
18h 19:30 Exibição do filme Tchau, Querida.
Com a presença de um dos diretores o Gustavo Aranda que fez junto com Vinícius Segalla
Produção: Cérebro Eletrônico e Jornalistas Livres
Visita de Deputada Leci Brandão
19:30h as 21h SARAU com os amigos
confirmados Giovana Tazinazzo, Preto Win, Márcio Ricardo da Silva, Lucas Afonso, Jenyffer Nascimento, Ândeson Socram,Edk Lazarini, Davi Silva, Duzzão, Davi Aplik Umdasul, Americano Fiduhenrique, Potyra Paz, Anabela Gonçalves, Shayene Karina, Bruna Magno José Roberto, Fuzzil Magoma
21h as 22h Pocket Show
22h
22h as 23h Discotecagem
Transmissão ao vivo pela Rádio Mixtura
www.radiomixtura.com.br
EXPOSIÇÕES:
Capuchetas Poéticas
( Essa exposição vai ser colaborativas...teremos papeis e canetas coloridas as pessoas vão escrevendo poesias e pendurando pelo sarau)
LANÇAMENTO DE LIVROS:
+ Antologia Verso em Versos
+ 1º volume da coleção “Aqui, tudo é samba” de Raquel Tobias
+ 21 Gramas de Marcio Vidal Marinho
+ Locomotivamente de Pow Litera-Rua
+ Tinta Loka - Street Book de Bonga Mac e Tamires Santana
LANÇAMENTO DA REVISTA:
Sampa Mundi
FEIRA DE ECONOMIA SOLIDARIA:
LANÇAMENTO DE VÍDEO
+ Além Do Livro de Xan Alexandre
+ Rua De Trás ll de Interno
+ Eu não sou o pai de Geenuino, o PAI
Produção El Choq! Produções
Mais Informações: 11-981926297 - versoemversos@gmail.com
TOD@S SÃO BEM VIND@S
Tragam Crianças
Link do evento https://www.facebook.com/events/193303771303490
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